terça-feira, 31 de maio de 2011

424- Bons filmes - lista na internet

Segue uma lista de filmes do grandes diretores do cinema. É um indicativo legal para viajar pelos grandes diretores do mundo e conhecer sua obra. Peço apenas que não levem em consideração as notas para os filmes. Isto é uma grande bobagem. Esta mania de classificar, dar nota, escolher o melhor como se o gosto de todo mundo fosse igual é a velha tentativa moderna de uniformizar o gosto de todos. Vejam e avaliem segundo sua compreensão e gosto. Sejamos livres. Abaixo o link:

423- Plurinacionalidade - Conflitos religiosos no Equador

Reparem que a notícia já contém expressões preconceituosas em relação aos povos originários ou indígenas chamados de "indios" (caras pintadas).

26/5/2011


Sucumbíos: índios e polícia tomam a catedral, e bispo inicia jejum público permanente

"Aqui segue o e-mail de um amigo leigo, isto é, não religioso, nem padre, que acompanhou o processo em Sucumbíos e o resumiu em 14 pontos. Por razões óbvias não vou dizer seu nome, porque ele quer deixar os caminhos abertos para uma possível colaboração posterior com os cristãos de Sucumbíos e de Quito", escreve Xabier Pikaza, teólogo espanhol, em seu blog, 25-05-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto e a revisão é da IHU On-Line.

Segundo Pikaza, ''em sua cônica, ele me diz o que já é conhecido (como foram expulsos carmelitas e arautos, uns descalços, outros em grandes botas). Em nota pessoal (não para publicação), ele acrescenta que tudo foi um fracasso da Igreja, um erro do Papa e de Arregui (arcebispo de Quito e presidente da Conferência Episcopal do Equador), um escândalo em que estão envolvidos a polícia e os índios, aos quais supostamente os Arautos do Evangelho queriam "civilizar". Eles foram e são, no fundo, os únicos civilizados em todo o assunto"

E o blog de Pikaza reproduz a carta.

Carta pessoal de H.M., cristão de Quito-Sucumbíos:

As coisas vão de mal a pior.

1. Primeiro, a notícia da expulsão dos carmelitas... Eles se reúnem com o delegado pontifício e lhe pedem para assinar uma carta em que solicitam que lhes deixe terminar o ano pastoral e que sairão, sim, paulatinamente. O provincial vem, e decidem ir buscando outros carmelitas que os substituam, mas com calma...

Tudo isso publicam na rádio etc., e dizem que sim, que obedecem e irão embora, mas em agosto... e não imediatamente como o Papa lhes pediu. As pessoas estão muito agitadas, e há vigílias e protestos por todos os lados.

2. Dois ou três dias depois da expulsão dos carmelitas, os Arautos vão ao delegado do governo e pedem que ele assine uma carta tirando do trabalho todos os trabalhadores da rádio Sucumbíos, porque não há dinheiro... O Delegado assina a carta de expulsão, e os Arautos se apresentam na rádio, pedem-lhes uma reunião, e, enquanto uns mostram as cartas de demissão, outros tomam posse dos computadores, mudam as senhas etc., mas não sabem operar a emissora.

3. Enquanto estão tomando a rádio, as pessoas de dentro telefonam e pedem ajuda, porque os Arautos estão lá. Várias mulheres, freiras e alguns homens acorrem. Entram na rádio pulando as cercas e por debaixo das cercas e brigam aos socos com os Arautos, que chamam a polícia. Esta chega e arrasta, literalmente, as mulheres por invasão de propriedade. Algumas mulheres mordem os Arautos... e a polícia consegue fazer com que todos saiam, Arautos e as pessoas que não são da rádio. Mas, depois, os Arautos denunciaram as mulheres por "terrorismo organizado", e estão nas mãos da promotoria. As coisas vão ficando muito pior.

4. No dia seguinte, chegam alguns delegados de ministério de Quito e, na reunião, não dizem nada, pelo contrário, dizem que o governo não tem nada a ver com isso e que a Igreja é quem deve pôr ordem e dar a solução. A Assembleia não quer ouvir isso, e a alternativa que lhes dão é que os Arautos saiam nesse mesmo dia, que sejam removidos nesse mesmo dia.

5. Os governantes não se pronunciam, e, então, um grupo de índios (suhar), que estão ali na assembleia vestidos com seus trajes, suas penas na cabeça, a cara pintada com as marcas de guerra e suas lanças, vão à catedral e a tomam pela força. Arma-se a confusão, mas "nós" nos apossamos da catedral e dos salões. Fazemos guarda dia e noite. Os Arautos têm que celebrar a missa na rua etc. A tensão é cada vez maior. Lutas etc... até que, na quinta-feira passada, de repente, Arregui (o presidente da Conferência Episcopal, basco-castelhano, do Opus Dei) chama os Arautos e lhes dá a ordem de sair imediatamente.

Os Arautos vão embora em vários ônibus na quinta-feira, todos, como um exército... depois de ter suscitado, com a sua atitude, uma situação insuportável em Sucumbíos. Manipularam as pessoas, mas fracassaram e assim vão embora, para outra conquista...

6. Os carmelitas, os seis, estavam em Quito durante toda a semana "para apoiar dali o que vai acontecer". Não querem promover nenhum escândalo, não querem ser acusados de terem expulsado os Arautos, nem de terem promovido distúrbios. Talvez pensam que o presidente Correa e Arregui vão lhes pedir para que voltem, para que a situação se normalize. Mas não foi assim, já que os políticos não fizeram nada.

7. Os Arautos saem na quinta-feira, e, no sábado, os carismáticos vêm para a vigília na porta da catedral e eles voltam a tomar a catedral (jogando para fora os índios de penas e caras pintadas), de novo. A polícia vem mas a porta não lhes é aberta. Derrubam-na, perante o procurador que não tinha ordem de despejo. Derrubam a porta, entram todos, começa a pancadaria... e tiram a câmera de um seminarista que estava tirando fotos e o levam para a prisão. (Hoje, terça-feira, 24 de maio, ele saiu sem custos.)

8. Os carmelitas acompanham tudo isso em Quito. Mas ontem o Delegado Episcopal os chama para uma reunião (já prevista há dias) e lhes diz que a carta que ele tinha assinado, dizendo que podiam ficar em Sucumbíos até agosto, para terminar o ano pastoral, não valia. Ele se retrata e diz que eles têm que sair imediatamente, sem lhes dar opção para retornar a Sucumbíos para recolher seus pertences pessoais (suas roupas íntimas, seus papéis, suas recordações). Que, já que estão em Quito, já estão fora, já não pode, retornar...!!!

9. Hoje, terça-feira, dia de Santa Maria Auxiliadora (Deus nos auxilie!), o Delegado Episcopal chegou em Lago Agrio. Grupos de cristãos foram falar com ele na casa diocesana (fechada e solitária), mas é meio-dia, e ele não lhes recebeu ainda. Ele estava reunido ali com um grupo de carismáticos, um grupinho... parece que amanhã (hoje, dia 25 de maio) ele vai falar com as pessoas.

10. Vários grupos falaram com os carmelitas reclusos em Quito, por telefone, pedindo-lhes que venham, mas eles disseram que não podem fazer isso agora, porque foram proibidos e não querem armar escândalo... Que eles gostariam de ir em Pentecostes para recolher as coisas. Que lhes dá muita pena, mas não podem fazer os batizados e as primeiras comunhões e os casamentos que tinham programados, NADA de nada. Nesse momento, estão tentando que os diocesanos daqui se encarreguem de todos os compromissos...

11. Amanhã, vão se reunir vários religiosos representantes de Quito com os delegados da Conferência Episcopal. Dizem que o que vai se exigir é SEGUIR O MODELO de Igreja. O MODELO é o que estão defendendo atualmente. Querem evitar por todos os lados que esse seja um conflito arautos-carmelitas... querem evitar que um modelo de Igreja aberta a todos seja destruída.

12. A cidade (a capital da diocese e da província de Sucumbíos) esteve e continua, em parte, tomada pela polícia, parece uma cidade sitiada... É horrível tudo isso, e não se sabe o que vai acontecer. O certo é que os Arautos já apresentaram o ius comisionis (a delegação que tinham recebido) a Roma e NÃO vão voltar. Foram embora com suas botas, em grandes ônibus, depois de terem destruído toda a pastoral daqui, depois de terem sublevado o povo...

13. O que vai acontecer agora? Alguns, os mais pessimistas, dizem que vão enviar um bispo titular pior. O que vai acontecer... Muitos dos cristãos "velhos" daqui e de Quito, os que haviam compartilhado o caminho de fé dos carmelitas, aqueles que acreditavam no Deus da paz, estão horrorizados e tremendo. Quem sabe se amanhã o delegado do não vem com a polícia armada e diz que seja levantada a tenda que está montada na porta da catedral há 138 dias... proíbe tudo, e acabou... Não se sabe, mas a ferida, a divisão etc. já não tem remédio, e a reconstrução será muito difícil. O mal que foi feito aos índios, os menos culpados, já é irreparável. Para eles, o cristianismo parece ser agora mais um elo da corrente de opressões que está lhes destruindo.

14. É muito doloroso, muito doloroso que a Igreja, com Arregui e os de Roma, tenha formado tudo isso, em um lugar que era pacífica e onde havia muito evangelho. É doloroso que a Igreja não dê um passo atrás nem reconheça seus erros... Isso é angustiante para muitas pessoas boas, para a imensa maioria das pessoas, para os índios das margens dos rios...

15. Orar, orar, orar é o único, mas as coisas já estão feitas, e não há remédio. Por favor, reze por essa gente... especialmente pelos índios, pelos pobres trabalhadores, pelos cristãos que há anos confiavam na missão.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

422- Musicas da semana

Começamos com o genial Marinho da Vila, pai da não menos genial Mart'nalia.
Esta música é antiga e atual. "Felicidade, passei no vestibular, mas a faculdade...ela é particular".
No Brasil apenas 15% da população tem curso superior (melhorou muito) e destes, 75% estudam ou estudaram em faculdades, centro universitários e universidade particulares. Este indice em países como nossa querída Argentina sobre para mais de 60% da população com curso superior, ou em países como Espanha, França, Suécia entre outros onde a educação superior e totalmente ou quase totalmente pública e gratuita. No tempo desta música os indices eram bem piores.
http://www.cifraclub.com.br/martinho-da-vila/o-pequeno-burgues/

A segunda música é "Procissão" de Gilberto Gil. Para aquelas pessoas que ficam só esperando alguém fazer alguma coisa por elas. Esperam que deus ou qualquer divindade façam o que elas têm que fazer para viver melhor. Gilberto Gil escreveu: "mas eu acho que ele se esqueceu, de dizer que na terra a gente têm, de arrumar um jeitinho pra viver..." Sem corrigir o Gil, eu acho que na terra a gente têm de construir uma sociedade onde as pessoas não precisem ficar o tempo todo rezando ou arrumando um jeitinho pra viver.
http://www.cifraclub.com.br/gilberto-gil/procissao/

Finalmente, a terceira musica da semana Caetano nos lembra, já algum tempo, que alguma coisa está fora de ordem, fora da nova ordem mundial. Lembra que esta ordem é gera desordem. Enfim as pessoas estão acordando para isto. Esta "nova ordem" que reproduz 500 anos de opressão uniformizadora moderna está chegando ao fim. Vamos ao Caetano: 

421- Genocidas por Izaias Almada

Genocidas


Ao anunciar o assassinato de Osama Bin Laden, Barack Obama disse que se fazia ali a justiça pelos mais de três mil mortos nas Torres Gêmeas (sic). E quando se fará justiça pelos quase um milhão de mortos entre o Iraque e o Afeganistão? Isso para não retroagirmos mais tempo na história.

Izaías Almada
(*) Artigo publicado originalmente no Blog da Boitempo


A sociedade norte-americana, maior consumidora de drogas do mundo, amanheceu cantando e dançando no último dia 02 de maio, comemorando o assassinato de Osama Bin Laden.

No cipoal de artigos, análises, entrevistas, boatos, depoimentos e discursos que caracterizaram o show mediático anunciador da morte de Osama Bin Laden, um dos pontos que mais me chamou a atenção (o mesmo aconteceu com a eleição de Barack Obama em 2008) foi – e continua sendo – a montagem de um ardiloso e não menos sibilino marketing político de comunicação em massa.

Em 2008, o mundo foi enganado com a perspectiva de os EUA elegerem um negro (ou devo dizer afrodescendente?) para a Casa Branca. A lógica por trás dos arranjos políticos da elite norte-americana pressupunha criar para o mundo uma imagem menos selvagem e conservadora depois de oito anos de governo Bush. Afinal, pensaram os “estrategistas”, vejam só como a nossa democracia funciona: já suportamos eleger um negro (ou devo dizer afrodescendente?) e de ascendência muçulmana para a presidência dos Estados Unidos da América. Poderiam até ter tentado uma mulher – Hillary Clinton – mas preferiram queimar uma etapa… E escolheram um afrodescendente. Somos de fato uma democracia ou alguém aí na platéia duvida?

No caso atual, o que menos interessa é saber se Bin Laden estava armado ou não, se houve cooperação paquistanesa ou não, se foi um golpe eleitoral para 2012 ou não, ou até as tais especulações sobre a veracidade da morte no dia anunciado ou mesmo antes, como algumas notícias procuraram sugerir e divulgar.

Claro que historiadores e sociólogos têm o direito e o dever de investigar à exaustão a era Bush Jr/Obama para se entender a rearticulação do capitalismo no pré e no pós período neoliberal mais ativo da contemporânea economia capitalista e ajudar-nos a compreender a geopolítica da força bruta, das invasões de países sob falsos argumentos, da chantagem nuclear, enfim, desse império que insiste em se auto declarar defensor da democracia, seja lá o que isso signifique nos dias de hoje para eles e para nós.

Ninguém chega à presidência dos EUA sem vender a alma ao diabo. Só os ingênuos acreditariam numa bobagem dessas. Barack Obama teve que compor com a indústria do tabaco, com a indústria armamentista, com a indústria farmacêutica, com os grandes grupos midiáticos, com a indústria automobilística, com os magnatas do petróleo ou jamais alcançaria a presidência. Suas promessas de campanha eram areia nos olhos dos incautos e seus quatro anos de governo mostraram isso até agora.

A mentira e a dissimulação são dois dos principais argumentos da diplomacia norte-americana para o mundo. Há mesmo quem afirme, como faz o Dr. Steve R. Pieczenik, assistente do Secretário de Estado de três presidentes, consultor do Departamento de Defesa e ex-capitão da Marinha dos EUA, que o atentado às Torres Gêmeas em 2001 foi um trabalho interno.

Há poucos dias tomei conhecimento da foto de uma menina iraquiana, na época com cinco anos de idade, chorando e toda suja de sangue, tendo ao lado um soldado norte-americano armado com sua metralhadora. A menina escapara de uma saraivada de balas contra o carro dos pais, que morreram impiedosamente. Na matéria, uma segunda foto mostrava a mesma menina hoje já adolescente e que via, pela primeira vez, a foto descrita acima. Sua expressão na segunda foto é de espanto, dor e um olhar de tristeza. Ali estava mais um (in)feliz ser humano protegido do terrorismo muçulmano.

E é disso que se trata: por trás da arrogância, do show midiático para incautos, dos discursos repletos de piadinhas infelizes pelo meio, as chamadas autoridades norte-americanas, a começar pelo seu atual presidente, inundam o mundo com seu cinismo, com suas empáfias sustentadas por um arsenal atômico inigualável, com seu total desrespeito pelo ser humano. Desrespeito esse que tem um emblema dos mais aterradores para aqueles que ainda querem acreditar em outros valores humanos: Barack Obama recebeu o prêmio Nobel da Paz. Onde está o maior cinismo: nos que lhe atribuíram o prêmio ou no próprio premiado?

Ao anunciar o assassinato de Osama Bin Laden, Barack Obama disse que se fazia ali a justiça pelos mais de três mil mortos nas Torres Gêmeas (sic). E quando se fará justiça pelos quase um milhão de mortos entre o Iraque e o Afeganistão? Isso para não retroagirmos mais tempo na história.

Mais sinistro ainda: o ex-vice presidente de Bush Jr, senhor Dick Cheney, ao ser entrevistado pela rede de televisão Fox News, digna porta-voz do que de mais repugnante exibe a ultra direita norte-americana, sustentou que a descoberta de Bin Laden se deveu a informações extraídas em “simulações de afogamento”, um tipo de tortura aplicada pela CIA. E, pasmem todos, que defenderia que esse método de interrogatório voltasse a ser praticado.

A insensibilidade, a arrogância, a prepotência, a mentira, a desinformação proposital, o deboche, a vilania, o cinismo, a intolerância, o preconceito – e eu poderia acrescentar inúmeros outros substantivos – são hoje os valores que a democracia norte-americana tem a oferecer ao mundo. Nem mais, nem menos. O mais que posso fazer ao escrever esse artigo – o que é muito pouco para a sanha de tão deletérios criminosos – é usar o único adjetivo que lhes cabe: GENOCIDAS.

O mundo precisa de um novo tribunal Bertrand Russel/Jean-Paul Sartre. Como também precisamos nos acostumar à idéia de que não existiu apenas um Adolf Hitler.

Escritor e dramaturgo. Autor da peça “Uma Questão de Imagem” (Prêmio Vladimir Herzog de Direitos Humanos) e do livro “Teatro de Arena: Uma Estética de Resistência”, Editora Boitempo.

420- A limpeza de praças na Espanha por Pablo Oziel

A limpeza de praças na Espanha

Apesar do fato de as elites políticas da Espanha, nesta nova era de dominância da direita, estarem mostrando seu uso em massa da força, eles têm encontrado um movimento não-violento bem organizado. Se o movimento mantiver os seus princípios, e outros países europeus juntarem-se na luta, vai ser a União Europeia que será forçada a conter essa brutalidade policial, e acabará por ter de fazer concessões a essa luta democrática e não-violenta dos cidadãos. Se o movimento se espalhar, como já muitos sinais parecem indicar, as elites políticas e econômicas da Europa terão que decidir entre reforma e revolução. O artigo é de Pablo Ouziel.

Pablo Ouziel - CommonDreams.org

Na sexta-feira 27 de maio, cinco dias após uma vitória esmagadora dos partiidos de centro-direita nas eleições locais e regionais em toda a Espanha, o país acordou para a amarga realidade de como os movimentos não-violentos que lutam por democracia econômica, justiça política e paz irão se relacionar com as forças policiais do país nesta nova era de dominação política da direita.

Apenas 24 horas após a maior companhia espanhola de telecomunicações, a Telefónica, anunciar uma nova rodada de demissões afetando 8,5 mil pessoas, 25% da força de trabalho, e com o G8 se reunindo em Deauville, França, para discutir entre outras coisas o descontentamento que varre a Europa, a polícia da Catalunha - Mossos d'Esquadra - seguindo ordens da Prefeitura, sob controle do Partido Nacionalista Catalão, cercou os manifestantes não-violentos que acamparam na Plaza Catalunya, no centro da cidade de Barcelona. Armados com equipamento anti-rebelião completo, cassetetes e espingardas com balas de borracha, a polícia encurralou os manifestantes, impossibilitando que pessoas entrassem ou saíssem da praça.

Com a desculpa de limpar a praça, por razões de segurança, em preparação para a final da Liga dos Campeões da Europa entre Barcelona e Manchester United, o governo da cidade pediu a dispersão dos manifestantes, a fim de permitir que as equipes de limpeza entrassem. Embora essa fosse a posição oficial, logo ficou evidente que a limpeza da praça não era a verdadeira intenção, e que o verdadeiro objetivo da operação era apreender computadores, impressoras e documentos das comissões do movimento de direção, e pôr um fim a esta revolta popular que representa uma ameaça para as elites políticas e econômicas do país.

Assim que a polícia cercou a multidão e as emissoras de televisão e rádios locais começaram a noticiar os eventos, os cidadãos começaram a deixar seus locais de trabalho e foram até a praça, a fim de mostrar a sua solidariedade para com aqueles que estavam na mira da polícia. A cena que encontraram parecia um dos lendário atos de desobediência civil de Gandhi - os manifestantes sentados no chão, em silêncio, com as pernas cruzadas e as mãos no ar, simbolizando seu desafio à natureza opressiva e brutal desta ação policial.

Ao contrário do período pré-eleitoral, há onze dias, quando o movimento 15M começou a se reunir nas praças das cidades em todo o país com mensagens de indignação, desta vez a polícia não hesitou. As ordens eram claras. Eles começaram a apontar suas armas para aqueles que estavam fora da praça e gritavam "Esta é a nossa democracia", e um por um, começaram a puxar quem estava sentado no interior da praça - e bater neles com os cassetetes. Acabei de ouvir que o professor de economia Arcadi Oliveras (o Noam Chomsky da Espanha), esteve entre aqueles que sofreram com o uso indiscriminado de cassetetes da polícia.

No momento em que escrevo, milhares de cidadãos estão indo em direção à praça de Barcelona, e na sequência de duas detenções e 99 feridos, cerca de 5 mil manifestantes reocuparam a praça da cidade. Em Madri Esperanza Aguirre, que preside a região autônoma e o Partido Popular de Madrid, pediu ao Ministério do Interior para expulsar os manifestantes de Puerta del Sol. Por sua parte, os manifestantes na praça de Madrid têm enviado mensagens de solidariedade para com aqueles que estão sendo atacados em Barcelona. A polícia na cidade de Lerida também despejou os acampados na praça da cidade usando canhões de água, e dois manifestantes foram presos. Enquanto que na cidade de Granada a prefeitura está em negociações com o governo central sobre como esvaziar a praça da cidade.

O ambiente na praça de Barcelona agora é tranquilo. Uma vez que a cidade mostrou seu apoio aos manifestantes, a polícia foi forçada a sair, e apesar do fato de muitos laptops e panfletos terem sido confiscados, e barracas e equipamentos destruídos, as pessoas pretendem ficar. Uma grande faixa no meio da praça em espanhol diz: "Você limpou o nosso cansaço e agora estamos de volta".

Apesar do fato de as elites políticas da Espanha, nesta nova era de dominância da direita, estarem mostrando seu uso em massa da força, eles têm encontrado um movimento não-violento bem organizado. Se o movimento mantiver os seus princípios, e outros países europeus juntarem-se na luta, vai ser a União Europeia que será forçada a conter essa brutalidade policial, e acabará por ter de fazer concessões a essa luta democrática e não-violenta dos cidadãos. Se o movimento se espalhar, como já muitos sinais parecem indicar, as elites políticas e econômicas da Europa terão que decidir entre reforma e revolução.

(*) Pablo Ouziel é ativista e escritor independente baseado na Espanha. Seus artigos e ensaios estão disponíveis em pabloouziel.com.

Texto originalmente publicado em CommonDreams.org.

Tradução: Wilson Sobrinho

418- Democracia constitucional? Onde? São Paulo?

Acho que agora estou entendendo o conceito de democracia para estes caras que estão no poder pelo mundo: "democracia é poder mostrar na TV e na internet o Estado "democrático" massacrando os seus cidadãos, ignorando a constituição e a vontade popular com liberdade de expressão em alguns meios com controle estatal." Assistam o video no link abaixo e me digam o que acham. Aproveitem também a linda musica do Chico Buarque calice como fundo das absurdas cenas. Estamos na ditadura?
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=m_fOHDn0VPA

domingo, 29 de maio de 2011

417- Livros - sugestões para o mês de Junho.

Dois livros como sugestão de leitura para o mês de Junho. Diante de tanta violência do estado, de tanta desigualdade onde o estado mostra efetivamente para que foi criado, nos perguntamos: mas quem é o estado? Ora, o estado não é uma pessoa natural, não tem vontade própria, o estado é reflexo de quem está no poder do estado, e quem está no poder do estado não é o povo. Por este motivo o povo europeu e norte americano, onde a "democracia" também não é democrática*, onde as opções foram reduzidas em votar em uma "equerda" neoliberal ou uma "direita" neoliberal, o povo vota cada vez menos. A abstenção eleitoral (pessoas que não votam) nas eleições em estados europeus gira em torno de 60%, para mais (aluns casos chega em 70%) ou um pouco para menos (56% na Italia; 58% na França em 2010). Para nos ajudar a refletir sobre tudo isto ninguém melhor que o grande escritor português José Saramago.
*(há brilhantes exceções como o que ocorre hoje na Bolívia, um fenomenal exemplo de democracia radical)

O primeiro livro é o "Ensaio sobre a cegueira" publicado aqui no Brasil pela editora Companhia das Letras de São Paulo.

Neste livro Saramago descreve uma cegueira branca. Em vez de ficar tudo escuro fica tudo branco. É uma cegueira moral. As pessoas não conseguem ver o que está diante de seus olhos e seguem vivendo uma vida completamente insana. Incrivel como as coisas são tão claramente absurdas e as pessoas não conseguem ver. Até que aos poucos as pessoas começam a enxergar, o que como Caetano diria:
"E aquilo que nesse momento se revelará aos povos
Surpreenderá a todos, não por ser exótico
Mas pelo fato de poder ter sempre estado oculto
Quando terá sido o óbvio"

O segundo livro de Saramago é o "Ensaio sobre a lucidez". Neste livro Saramago descreve uma eleição onde ninguém vai votar. De repente a lucidez acontece. Não, não queremos continuar sendo enganados, não queremos continuar vivendo neste sistema insano. Ouçam a voz dos jovens espanhóis nas praças em Madrid e Barcelona. Prestem atenção em suas reivindicação e percebam a negação de qualquer forma de violência e opressão.

Este livro foi publica no Brasil pela Editora Companhia das Letras de São Paulo.


sábado, 28 de maio de 2011

416- O Estado protegendo o cidadão.

O Estado (neste caso o espanhol, mas podia ser qualquer estado)
protegendo o cidadão.
Enquanto isto, os chefes de estado que representam o povo (hahahaha) cuidam de seus afazeres...

415- Video - Violencia do Estado Espanhol (há quinhentos anos)


O Estado é violento para manter a ordem, as pessoas são pacíficas. O Estado é violento por que a ordem que ele mantém é injusta. Sempre foi. Há quinhentos anos, desde sua criação o Estado mantém a injustiça.

414- Petkovic e o socialismo.

413- Estado total, controle total: o Reino Unido hoje.

O Reino Unido talvez seja hoje o que mais perto se possa caracterizar como Estado de controle máximo.
Ao contrário do totalitarismo do passado o Estado total de hoje aparenta democracia mas não oferece opção de escolha para os seus cidadão (ou vota no neoliberalismo conservador ou vota no neoliberalismo trabalhista); permite manifestação pública desde de que seja no local e hora que não tenha ninguém; têm muitos meios "livres" de comunicação que dizem todos a mesma coisa de forma diferente; controla radicalmente o comportamento das pessoas mas permite a diversidade de "Epcot", ou seja, têm todo tipo de comida desde que o tempero seja o mesmo (isto apenas é uma figura de linguagem); demite 500.000 pessoas para garantir crescimento e "trabalho" e gasta uma fortuna para casar o seu principe; protege a propriedade a qualquer custo e a sanidade mental dos seus cidadãos que vá para o espaço;. Vejam a reportagem abaixo:

A polícia do Reino Unido mandou um helicóptero, uma van e dois carros de patrulha para encontrar um menino que quebrou a janela de uma estufa enquanto jogava futebol.


Segundo o "The Sun", Tom Clarke, 15 anos, estava jogando bola com seu primo no jardim de um pub quando a bola quicou e passou por uma cerca.

Ele entrou em pânico quando ouviu um vidro se quebrando e foi para dentro do bar, onde seu pai Darrin estava tomando um drinque.

Cerca de meia hora depois a polícia iniciou a operação que acredita-se tenha custado 2.500 libras (cerca de R$ 6.600).

Tom foi se encontrar com o dono da estufa e se desculpou por ter quebrado o painel de 40 libras (cerca de R$ 100).

O adolescente se comprometeu a aceitar a responsabilidade criminal pelos danos, que pode ser aplicada em forma de trabalho com crianças.

"Eu peço desculpas e meu pai se ofereceu para pagar pelos prejuízos", contou o garoto.

O pai de Tom disse que o garoto é trabalhador, mas o dono da estufa, Bobby Cellar, de 67 anos, quer ver a "Justiça sendo feita".

A polícia se justificou dizendo que o helicóptero não ia decolar apenas para investigar um prejuízo como este, mas já estava circulando na área.

412- Video musica de Natali Cardonne - Comandante Che Guevara

411- Video - Musica - Não se pode comprar...

410- Entrevista com a professora Tatiana Ribeiro de Souza na Faculdade Sto Agostinho Montes Claros

sexta-feira, 27 de maio de 2011

408- Video - Entrevista Faculdade Santo Agostinho - Montes Claros 05/2011


Outros videos com os participantes, incluindo a entrevista da professora Tatiana Ribeiro de Souza no link a seguir: http://www.youtube.com/santoagostinhomoc

407- Uma música bonita e "antiga" do Marcos Valle - Viola enluarada.

Há algum tempo, muito tempo talvez, dependendo da referência pode ser muito pouco tempo, quase nada, toda vez que tinha um violeiro em uma festa ou em um bar de BH esta música era obrigatoria.
Em 1953, quando em visita a Genebra, o primeiro-ministro chinês Chou En Lai foi perguntado por um jornalista francês o que ele pensava sobre a revolução francesa. Chou En Lai respondeu:"Ainda é muito cedo para dizer alguma coisa". Tem gente hoje que acha que dois anos atrás já é velho. Que correria hein?

http://www.cifraclub.com.br/marcos-valle/viola-enluarada/

Têm coisas que não têm tempo, ou pelo menos não deveriam ter.
Segue uma música do Chico sobre isto:

http://www.cifraclub.com.br/chico-buarque/futuros-amantes/

Estes links direcionam para o video, letra, cifras e partitura das músicas. Bom proveito.
Aliás lembrei agora em tempo do Caetano Veloso a música Oração ao tempo:
http://www.cifraclub.com.br/caetano-veloso/oracao-ao-tempo/

quinta-feira, 26 de maio de 2011

406- Um livro: Purificar e destruir, Jacques Semélin

Este livro do pesquisador francês Jacques Semélin faz um estudo comparado entre três genocídios do século XX: a segunda guerra mundial; Ruanda e Bosnia. O livro procura explicações sobre como é possível ainda repetirmos violências sem fim. A desconsideração do outro como igual, como pessoa, o rebaixamento do outro, sua animalização e coisificação. O livro nos mostra o processo que transforma toda política em uma relação amigo versus inimigo onde o inimigo é finalmente coisificado, o ultimo passo antes do extermínio.
Leitura obrigatória.
"Purificar e destruir", Jacquer Semélin, Editora Difel, Rio de Janeiro, 2009.

405- Uma charge

404- Musica e Imagem - Belo Horizonte - Milton Nascimento - clube da esquina

http://www.cifraclub.com.br/milton-nascimento/clube-da-esquina/

http://www.cifraclub.com.br/milton-nascimento/clube-da-esquina-no2/

Minas Gerais, Belo Horizonte, têm esta trilha sonora. A trilha sonora da minha adolescencia.



403- Uma música - Pedro Predreiro - Chico Buarque

http://www.cifraclub.com.br/chico-buarque/pedro-pedreiro/

quarta-feira, 25 de maio de 2011

402- Cinema - Um viagem pela Africa e Oriente Médio.

O primeiro filme é "Um Heroi de nosso tempo". Muito interessante, imperdível. Um filme que trata da diversidade, do seu reconhecimento, de religião e de violência. É a história de um adolescente que se passa por judeu para fugir da miséria e é adotado por uma familia socialista em Israel. Um experiência única, este filme. Não deixem de ver. Podemos discutir o tema no blog depois de assistirem o filme.

As contradições, abusos e excessos da guerra. Uma visão interessante da guerra do Iraque que não é mostrada na grande maioria dos casos. Vale assistir e discutir. Muito bom. Um filme de guerra completamente diferente do que estamos acostumados a ver.


Depois de Israel e Iraque nosso destino agora é a Africa do Sul e a cruel violência causada pela desigualde social e econômica. O apartheid racial foi substituido pelo apartheid socio-econômico. O poder de poucos sobre muitos sempre descobre uma forma de excluir. Mudam os discursos, muda a justificação, mas a violência permanece.

Bom fim de semana!

401- Um musica - Gente - Caetano Veloso

Abaixo o link para video, partitura e cifras da musica "Gente" de Caetano Veloso.
http://www.cifraclub.com.br/caetano-veloso/gente/

400- Não à guerra - basta de violência

A Europa salvando a Libia...

Mapa de riquezas e de conflitos na Africa
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Mais do mil palavras

terça-feira, 24 de maio de 2011

399- Musica - A revolução dos cravos - Fado Tropical

Está musica traz para nós a revolução do cravos onde os revolucionários portugueses, socialistas, não dispararam um tiro. Apenas o fascistas mataram como sempre.
Lisboa, bela cidade. Ouçam o Fado Tropical.
http://www.cifraclub.com.br/chico-buarque/fado-tropical/
Isto é muito bonito e vai bem com um bom vinho português.

398- Musica - Essa musica é absolutamente maravilhosa.

Essa musica é maravilhosa. Saudades de Havana.
http://www.cifraclub.com.br/chico-buarque/como-se-fosse-primavera/
Neste link a musica cifrada com letra e tres videos com interpretações distintas.
Lindo! Aproveite.

397- Coluna do professor Virgilio Mattos

POR QUE TÃO POUCOS OS ESCOLHIDOS?




Para o Frei Gilvander, um dos chamados.



Virgílio de Mattos(1)

Queria refletir sobre o direito penal estar por toda parte enquanto a cidadania tem que correr para pegar o ônibus, mesmo o errado da inflação legislativa.

Quando o cerco se fecha muito, mas muito mesmo, vemos as organizações religiosas fecharem-se ainda mais. O complexio oppositorum de que falava Carl Schmitt, parece ter um retrocesso espetacular: como quem dá um salto mortal no escuro da metáfora, sem rede de proteção. E se pudesse forçar no reino das metáforas a dicção de Nicanor Parra a descrever “o abismo a nos separar de outros abismos”.

Falo da hipocrisia de uma igreja retrógada que chega ao absurdo de negar a possibilidade de qualquer método de anticoncepção e o uso de camisinha anti-DST(2)! São modernos, desde que estejamos em 1492!

Aliás, não foi Inocêncio III, um pouco antes, o papa que determinou que “todos podem ser torturados”?

Se e quando a igreja, ou as religiões se você preferir, leitor incrédulo, chegarem ao anno domini 1492, teremos, enfim o que comemorar. E nem me digam que alguns burgueses, daqui a uns três séculos – depois de 1492! – virão com conversa de igualdade, liberdade e fraternidade. É esse o passar inexorável dos tempos e do tempo.

Mas em que tempo estamos que um religioso não pode expressar a sua opinião sem ser admoestado por estar em rota de colisão com a Comissão de Doutrina do Vaticano?

Que igreja é essa que não vê os 25 milhões de brasileiros que têm opção sexual diferente daquela de Adão e Eva ou se Eva e Adão estão num mesmo corpo? Ou se Eva gosta de “pecar” com Eva e Adão com Adão?

Que medo é esse? Como se papas, padres e madres bandalhos não existissem aos montes na própria igreja... Os padres pedófilos acobertados por Her Ratzringer, o füher, não causam perplexidade, mas um Frei que se manifesta por aqueles que são vítimas de preconceitos, sim. Proh pudor!

Por que não abrir a discussão dentro e fora da própria igreja? Do que têm medo os poderosos? Do velho ideal das revoluções burguesas de final do século XVIII, ou que cheguemos a 1492? Ou ambas?

Frei Betto argumenta, em seu artigo dessa semana, que “Relações entre pessoas do mesmo sexo ainda são ilegais em mais de 80 nações. Em alguns países islâmicos elas são punidas com castigos físicos ou pena de morte (Arábia Saudita, Irã, Emirados Árabes Unidos, Iêmen, Nigéria, etc).” Esta é a verdadeira jihad que se pretende? Os tementes a Deus, ou não, mas que querem a paz entre os mortais e os deuses, estão perplexos com a volta do futuro com tanta velocidade... E que dizer de nosso Poder Legislativo?

O jornalista (com diploma!) Henrique Leal, com a ironia e a alegria que têm sido sua marca registrada nesses últimos (tão conturbados) tempos, enviou-me uma preciosa oração para tempos tão sombrios quanto esse em que dizer as verdades comuns e corriqueiras é crime contra a fé, mesmo àqueles que a têm em demasia... No bem humorado texto – que só rivaliza, insista-se, com a alegria de viver de seu autor – é pedido ao poderoso “santo” São Jeitinho Brasileiro, que nos salve. “Santo subito!”, como bradam os italianos.

Oração a São Jeitinho Brasileiro, Padroeiro da Nação

“Senhor, eu não sou digno que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e eu serei salvo”.

Já que assim o é:

1) Que eu tenha sempre muita fé na política para ser eleito e reeleito, para o bem de todos e, principalmente, dos meus;

2) Que a imprensa fique muito longe das minhas maracutaias e que minha Assessoria de Imprensa a manipule, sempre, para que eu possa ficar bem com os jornalistas pela frente, para falar mal deles por de trás;

3) Que minha Secretária continue acobertando minhas puladas de cerca, até porque pular a cerca com minha Secretária seria óbvio demais;

4) Que meu Chefe de Gabinete continue melhor que a Cinq a Sec, lavando direitinho meu dinheiro, como convém;

5) Que eu tenha sempre filhos de Desembargadores, por nada fazer, em meu Gabinete, aquecendo, devidamente, minhas combalidas costas;

6) Que o meu partido continue bem partido para que eu possa me sobressair na idiotice pasmacenta ignóbil dos ignorantes;

7) Que eu tenha sempre um empresário de plantão – santos empresários! – que me socorram na hora de cobrir uma despesa com nota fiscal fria;

8) Que eu continue a utilizar as Comissões das quais participo para perseguir meus inimigos e favorecer meus amigos;

9) Que minha máscara de charme, simpatia, carisma e inteligência jamais caia diante de minha arrogância sem limites;

Parágrafo Único: e, se nada disso der certo, que eu tenha sempre um Arcebispo que me absolva na hora em que a Polícia Federal colocar a mão em mim.

Assim seja.

Amém.


- Do Grupo de Amigos e Familiares de Pessoas em Privação de Liberdade. Do Fórum Mineiro de Saúde Mental. Autor de Crime e Psiquiatria – Preliminares para a Desconstrução das Medidas de Segurança, A visibilidade do Invisível e De uniforme diferente – o livro das agentes, dentre outros. Advogado criminalista. virgilio@portugalemattos.com.br

- A “camisinha” é útil, é fundamental para a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, mas como método anticonceptivo deixa muito a desejar.

396- República! - Coluna do professor José Luiz Quadros de Magalhães

República!


por José Luiz Quadros de Magalhães



O que é uma Republica?

No passado, a palavra República significou uma forma de governo contraposta à Monarquia. Desta forma, a República seria uma forma de governo do povo, na qual este participaria diretamente ou por meio de representantes, enquanto na Monarquia, haveria o governo de um só, fundado nos privilégios hereditários e numa fundamentação artificial do poder do soberano na vontade divina.

A idéia de República se contrapondo à Monarquia, como sendo uma forma de estado no qual o governo (unipessoal e/ou colegiado) é escolhido pelo povo, refere-se a um conceito moderno. Importante lembrar que o significado da palavra república mudou muito no decorrer da história.

Na antiguidade romana república significava a coisa do povo; a coisa pública; o bem comum; comunidade; conceito originário da cultura grega (uma das acepções do termo Politeia). É, portanto, um sentido que se afasta da tipologia das formas de governo. Não era, portanto, uma contraposição à Monarquia. Monarquia era naquele momento um princípio de governo. Assim, a Monarquia seria uma forma de governar, da mesma forma como a Aristocracia e a Democracia o eram. Cícero, por exemplo, contrapunha a República aos governos injustos. A República seria a conformidade com a lei e com o interesse público pelo qual uma comunidade afirma sua justiça.

Este significado dado por Cícero permaneceu até a Revolução Francesa em 1789. Exaltou-se na Idade Média a ideia de “Res publica christiana”, em que se procurou mostrar a unidade da sociedade cristã na coordenação dos poderes universais da Igreja e do Império, que trariam e manteriam a justiça e a paz ao mundo.

Na modernidade o termo se seculariza, afastando-se dos significados religiosos. Entretanto, é mantido o significado construído por Cícero na antiguidade. Bodin utilizava o termo República para designar a Monarquia, a Aristocracia e a Democracia quando estas viviam sob um estado de direito, contrapondo-se República aos regimes violentos, sem lei ou anárquicos. Este é um significado que permanece até Kant, filósofo que faz ressaltar como a “constituição” dá forma à República. Com Kant, a República se torna um autêntico ideal da razão prática. É o consenso jurídico de Cícero se concretizando na Constituição moderna. O mito da República está estreitamente ligado, no século XVIII, à exaltação do pequeno estado, o único que comporta a democracia direta, a forma legítima de democracia para alguns. Rousseau se inspirou nesta idéia de República em Genebra, nos seus escritos.

O sentido de República mudou completamente após a revolução norte-americana. Para os norte-americanos John Adams e Alexander Hamilton, República volta a ser uma oposição à Monarquia, em que há a separação de poderes e uma democracia representativa controlada pela constituição e de cunho elitista. República passa significar, então, uma democracia liberal (1). Sabemos da enorme dificuldade em juntar estas duas palavras: liberalismo e democracia. O constitucionalismo liberal rejeitava a democracia e a constituição moderna só se democratizou por força dos movimentos operário do século XIX. Logo devemos compreender neste momento o que se poderia chamar de uma “democracia liberal”: um regime onde homens brancos e proprietários podiam votar e se candidatar.

A partir das revoluções socialistas e o constitucionalismo socialista com a União Soviética, os estados socialistas da Europa oriental, China, sudeste asiático, África e Cuba, foi consagrada a República socialista. O objetivo desta República é a instituição de um estado completamente novo que criaria as condições necessárias para a implantação do comunismo, sistema social e econômico no qual haveria a liberdade plena em uma sociedade sem hierarquia, sem estado e governo, sem patrões e empregados. Uma verdadeira República.

Convém lembrarmos a relação entre autoritarismo e república. Vários regimes políticos de direita e de esquerda se fundaram sobre práticas e idéias autoritárias. Estes sistemas são repúblicas nominais, uma vez que, como visto, a idéia de República sempre se vinculou à origem popular da legitimação do poder.

Hoje, a idéia de coisa pública e de igualdade continua presente no conceito de República. A República é um espaço no qual não há privilégios hereditários ou qualquer outro. República, portanto, é um espaço de igualdade perante a lei. Ser republicano é reconhecer a coisa pública, os bens públicos, o patrimônio histórico, artístico e cultural como pertencente igualmente a cada pessoa e a todas as pessoas simultaneamente. Em uma República não se admitem privilégios de nenhuma espécie, seja por razão de sobrenome, de riqueza, de conhecimento, cargo, posição profissional ou qualquer outra diferenciação.

Em uma República, a pessoa é reconhecida como portadora de direitos iguais, seja qual for sua posição. Uma ilustração interessante da idéia republicana na contemporaneidade está na não aceitação de entradas especiais, “carteiradas”, filas furadas, salas especiais ou espaços reservados para quem use terno e gravata, ou prisão especial para quem tem curso superior. Uma coisa é tratar de forma diferente situações diferentes, buscando a igualdade, outra coisa é agravar a diferença injustamente, com a criação de privilégios.

Falar-se, então, em República no Brasil vai além de uma simples idéia de uma forma de governo do povo, isto é, reiterado pelo conceito de Estado Democrático e Social de Direito. República, além do povo no poder, significa dizer que este povo no poder não pode aceitar ou criar privilégios de nenhuma natureza. Cada um, mesmo que seja minoria, mesmo que seja o único, tem direitos iguais perante a lei. Tem direito de ser reconhecido como integrante da República e, portanto, como construtor do caminho coletivo da vontade estatal.
[1]       BOBBIO, Norberto; MATTEUCCI, Nicola; PASQUINO, Gianfranco. Dicionário de Política. 10. ed. Brasília:

Editora Unb, Brasilia 1997.



segunda-feira, 23 de maio de 2011

395- O FMI

394- Musica da semana - Acorda amor!

Esta musica teve grande sucesso na interpretação de Chico Buarque: "Acorda amor!" de Leonel Paiva e Julinho da Adelaide. http://www.cifraclub.com.br/chico-buarque/acorda-amor/

393- Todo preconceito é irracional - Coluna da professora Delze dos Santos Laureano

TODO PRECONCEITO É IRRACIONAL

Buscando o Sentido da Vida

Delze dos Santos Laureano

“Não se deve nunca esgotar de tal modo um assunto, que não se deixe ao leitor

Nada a fazer. Não se trata de fazer ler, mas de fazer pensar.”

Montesquieu





Acredito que todos nós em algum momento da vida sofremos a tentação de nos perguntar qual é o sentido mesmo da vida. Meu pai, brincando, dizia que nós viemos aqui para buscar um terno de roupa. Nascemos nus e vamos embora com a roupa do corpo. Tendo a acreditar, todavia, que vamos levar mais do que o terno de roupa. Cada experiência fica fortemente marcada no nosso corpo e no nosso espírito. Não precisamos ser especialistas para perceber na nossa pele, especialmente na face, as rugas do sorriso, as expressões de raiva, ou os sinais das angústias acumuladas. Somos como as árvores, os nós denunciam tanto a idade quanto o rigor das intempéries e a nossa capacidade de lidar com tudo isso.

A cada dia aprendemos um pouquinho. O computador do corpo registra sem piedade aquilo que somos. Percebo que com o passar do tempo, olhando esses registros aprendemos a deixar de lado os preconceitos para aceitar o que de fato dá sentido à vida. Confesso que até poucos dias atrás achava a cirurgia plástica coisa supérflua, banal. Ficamos assustados com o exagero das cirurgias estéticas no Brasil. Mudei. Comecei a pensar com mais profundidade acerca do tema após ler o livro “Aprendiz do Tempo”, o livro de memórias, de Ivo Pitanguy, cirurgião que trata as pessoas independentemente da condição econômica delas. Conviver com todas as pessoas é o maior legado que afirma ter recebido dos seus pais e o que deixará para os seus filhos.

Para começar, não posso desconsiderar o fato de que vivemos em uma sociedade capitalista. Seria mesmo impossível à cirurgia plástica não sofrer as influências da sociedade de consumo. Não é diferente com as religiões, com a família ou com os sentimentos. Tudo está à venda. A promessa do mercado é a felicidade imediata, desde que se tenha dinheiro para comprar os produtos no mercado. A família pode ser mais feliz, pode-se estar mais perto de Deus, ou podemos viver em um verdadeiro paraíso aqui na terra, longe de tudo o que nos traz infelicidade: violência urbana, poluição, estresse, depressão, gente diferente. Basta comprar, por exemplo, um determinado imóvel.

Mas volto ao livro. “Aprendiz do Tempo” é uma narrativa bastante interessante. Conta a história de uma vida longa, marcada por desafios, alegrias, muito sucesso, mas, sobretudo, uma capacidade imensa de sentir a dor do outro. Também a humildade de aprender em todos os momentos. Um capítulo especialmente me faz pensar dessa forma, “O incêndio do Circo”, no qual o escritor fala da tragédia ocorrida no Grã Circo Norte-Americano, em 17 de dezembro de 1961, na cidade de Niterói, Rio de Janeiro. Ele era ainda um jovem cirurgião, mas já conhecia o valor da cirurgia reparadora tendo estudado em Cincinnati, nos Estados Unidos, no Hospital Bethesda.

Começando o capítulo, Ivo Pitanguy faz uma auto-análise: “Jamais me lamento. Não me encolerizo. Não choro mais. Se chego a rir, é frequentemente de mim mesmo.” Nessas palavras vejo que as experiências marcaram profundamente esse cirurgião de incontestáveis virtudes e de vida tão repleta de realizações. Confessa ter presenciado naquele incêndio coisas que superam os mais terríveis pesadelos. Uma multidão de 2.500 pessoas, na sua maioria crianças, sucumbiu ao fogo e à falta de atendimento adequado em vista das gigantescas proporções do desastre. O saldo foi de mais de 500 pessoas mortas e outras tantas vítimas irremediavelmente desfiguradas. Tragédia de dimensão inimaginável, o incêndio do circo parece ter ficado esquecido na nossa história. Confesso que nunca tinha sabido desse fato antes.



Naquele ambiente de absoluto tumulto, conta Pitanguy ter conseguido organizar um coletivo de médicos, enfermeiros e diversos voluntários que se dispunham a trabalhar, improvisando o que era necessário. Era preciso controlar a multidão. Era preciso por ordem no caos. Um hospital, cujos funcionários estavam em greve, foi reaberto para fazer funcionar um sistema de atendimento a todos os queimados. Entretanto, na memória do médico, permaneceu como um marco a história de um menino de 11 anos, surgido da espessa fumaça que formava uma muralha em torno das chamas. Gravemente queimado, parecia indiferente aos sofrimentos, com roupas em farrapos olhava para todos os lados procurando alguém. Uma enfermeira pergunta quem ele está procurando e ele responde: “Meu amigo.” Os lábios tremem, mas com olhar alucinado arremete-se novamente na direção do fogo e sem ouvir as ordens em contrário some no meio da fumaça para buscar o companheiro. Todos ficam petrificados, certos de que será impossível escapar novamente daquele inferno.

De repente, conta Pitanguy, um elefante surge do meio do incêndio arrastando panos incandescentes do circo e abre uma passagem entre as chamas. Novamente é possível ver o menino. Uma enfermeira corre então em seu socorro. Ele caminha penosamente, já no fim de suas forças, mas carrega quase desmaiado o amigo. Afirma o médico que a intrepidez e a abnegação do menino marcaram-no para sempre, pois arriscar a vida pelo outro é o mais nobre ato de um ser humano. Não há maior prova de amor que doar a vida pelo outro, ensinou há mais de 2 mil anos o mestre galileu. Naquele momento, fez o juramento de salvá-lo.

O menino, chamado Pablo, estava moribundo, as chances de salvá-lo eram praticamente inexistentes, mas durante mais de seis meses a equipe revezava em sua cabeceira, prodigalizando os cuidados que eram possíveis. Dos Estados Unidos vieram cerca de trinta mil centímetros cúbicos de pele liofilizada, doadas pelo Hospital Bethesda, reserva destinada aos feridos da marinha dos Estados Unidos. Para alimentá-lo eram necessários produtos dietéticos destinados a substituir os sais minerais que o organismo perdera. A pele liofilizada só pode ser utilizada após os enxertos homólogos devido à destruição do derma. Apesar de todos os cuidados, restava um pergunta: Pablo sobreviverá?

Arremata o médico que terra de crendices, de superstições e de fé, o Brasil é sensível aos signos e aos presságios. Certa manhã, uma religiosa foi ao seu encontro com seus passos miúdos, mas toda exaltada, fazendo o anúncio: “Pablo vai sobreviver, doutor.” Ao que ele pergunta: “De onde vem essa sua certeza, irmã?” E ela convida-o a segui-la para mostrar, após por o dedo sobre os lábios para pedir silêncio e muita cautela. “Olhe.” Sobre o parapeito da janela como a contemplar o menino Pablo adormecido, uma pomba permanecia imóvel. A irmã anuncia: “Deus a enviou para anunciar a sua cura!” Ao que ele se pergunta: “Deus ou os nossos cuidados?” Deixa eu responder depressa: Deus nos cuidados de uma equipe dedicada e solidária. O certo é que o menino se cura e aquela experiência muda para sempre o olhar do doutor sobre tudo o que é possível compreender e fazer neste mundo.

Se eu estivesse escrevendo um texto bíblico arremataria assim: “Quem tem ouvidos para ouvir ouça!” Como não escrevo nesse gênero, limito-me a partilhar mais essa inquietação e olhar nas oportunidades que a vida nos oferece, seja nos fatos, seja nas leituras, para buscar por detrás da fumaça o que efetivamente dá sentido às nossas vidas e o que pode nos ajudar a vencer o risco do preconceito pelo preconceito. O nosso corpo, principalmente a nossa face, mostra a nossa caminhada na travessia da vida. Se para uns os sinais do tempo ajudam, para algumas pessoas marcas tornam impossível a alegria de viver. É preciso harmonizar as marcas com a alma. Acima de tudo descobrimos que nada podemos sozinhos, o trabalho coletivo é o mais humanizador. Às vezes são os elefantes os que mais contribuem em meio aos incêndios. Podem as crianças demonstrar mais determinação, solidariedade e coragem que os adultos. Nos Estados Unidos também tem gente boa, e as pombas continuam, desde o episódio do dilúvio, anunciando que Deus está presente nas nossas vidas, ajudando-nos quando decidimos fazer o bem, apesar de todas as dificuldades. Todo preconceito tem o seu dia de se mostrar irracional!

392- Imagens - mais do que mil palavras

Acima: manifestações na Espanha contra as políticas liberais que afundam toda a Europa





391- Imagens - Viagens - Palestras

Palestra no Sêrro - MG


Palestra em Conselheiro Lafaiete - MG



Palestra em Cuiabá - MT


Palestra em Curitiba


Curso em Campos RJ


Palestra em Dimanatina - MG


Palestra e Curso em Divinópolis - MG


Palestra em Feira de Santana - BA


Palestra, bancas e curso em Florianópolis


390- Direitos Humanos 48 - Bibliografia geral

Bibliografia





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